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Portugal no radar global: O apelo do imobiliário de luxo

Artigo Helena Amaral Neto 996X643px

Portugal é reconhecido como um dos destinos mais atrativos para o investimento em imobiliário de luxo na Europa. Este mercado, em constante crescimento e transformação, reflete mudanças nas preferências dos consumidores, a evolução das tendências globais e uma capacidade única de aliar tradição, modernidade e inovação. 

Os últimos anos consolidaram a posição do país como um hub para investidores exigentes, que procuram não apenas propriedades, mas experiências e estilos de vida que representem luxo em todas as suas dimensões.


Portugal está a firmar-se como um dos mercados imobiliários de luxo mais dinâmicos e atrativos do mundo. Este segmento tem sido moldado por uma convergência de fatores: a estabilidade política e social, a segurança, o clima agradável, a qualidade de vida e a reputação crescente do país como um destino de investimento.

Mais do que apenas capitalizar essas vantagens, Portugal está a inovar e redefinir o que significa luxo no setor imobiliário, atendendo às exigências de uma clientela global cada vez mais sofisticada. 

Mas o que sustenta este crescimento não é apenas a beleza natural ou os incentivos financeiros: é a capacidade do país de criar uma oferta imobiliária que atende às expectativas crescentes de um público exigente. Helena Amaral Neto, managing partner da Luxulting, destaca que o conceito de luxo no sector imobiliário é fluido e adaptável, dependendo de variáveis como cultura, geografia e até geração. “Para alguns, luxo é uma mansão na Quinta da Marinha; para outros, é uma cabana na Comporta”, explica, enfatizando que o mercado deve compreender e respeitar estas nuances. Contudo, há um consenso sobre os pilares do que define o luxo neste segmento: localização, design, serviços personalizados e experiências únicas.

 

Os “3 L” tradicionais do sector imobiliário – location, location, location – permanecem relevantes, mas evoluíram. Hoje, a localização ideal é aquela que oferece mais do que proximidade a centros urbanos ou vistas privilegiadas; é um lugar que promove uma experiência de vida equilibrada, combinando acessibilidade, privacidade e um sentido de exclusividade. Como Pedro Fontainhas, diretor executivo da Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts (APR), observa, “os compradores estão a priorizar localizações que integram beleza natural, segurança e uma forte componente comunitária”.

A ASCENSÃO DAS BRANDED RESIDENCES

Um dos fenómenos mais marcantes no mercado de luxo em Portugal é o crescimento das branded residences. Este conceito, que começou com cadeias hoteleiras como Four Seasons e Ritz Carlton, expandiu-se para incluir marcas de moda, automóveis e design, como Armani, Bulgari, Porsche Design e, em breve, Karl Lagerfeld, com um projeto inovador em Lisboa. “Estas residências oferecem mais do que propriedades; oferecem um estilo de vida”, explica Helena Amaral Neto. Este tipo de propriedade não só garante design de excelência, mas também segurança e credibilidade, especialmente para investidores estrangeiros que desconhecem os promotores locais. O impacto destas residências no mercado de luxo vai além do valor monetário: elas criam uma nova camada de exclusividade, onde cada detalhe é pensado para refletir a identidade da marca. Helena exemplifica: “Um cliente apaixonado por automóveis pode encontrar no Aston Martin Residences de Miami um reflexo da sua personalidade e estilo de vida.” A especialista sustenta que “além do design, o fator crítico é o reconhecimento da marca associada ao projeto, a credibilidade e a confiança que a marca garante (sobretudo para clientes estrangeiros que não conhecem os promotores locais). Este carimbo de qualidade traduz-se no valor de mercado, tanto na compra como na eventual venda”.

Artigo publicado na revista Forbes Portugal.

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